Na tarde de domingo (01/06), uma carreta pertencente à empresa Dubido, com sede em Tocantinópolis, ficou atolada ao sair da balsa no setor Beira Rio, uma das principais rotas de entrada e saída de veículos pesados na cidade.

O incidente trouxe novamente à tona as críticas à taxa viária de R$ 50,00, cobrada de caminhoneiros e motoristas de ônibus que transitam pelo município. A tarifa foi criada por meio de um projeto de lei enviado à Câmara Municipal pelo prefeito Fabion Gomes, sob o argumento de que os recursos arrecadados seriam utilizados para manutenção e melhoria das vias urbanas, especialmente as mais desgastadas pelo tráfego intenso.

No entanto, esse acontecimento, reforça as queixas da população sobre a falta de melhorias nas ruas, mesmo após meses de arrecadação. Moradores e condutores relatam insatisfação com a ausência de informações claras sobre o uso do dinheiro e a falta de obras visíveis nas áreas mais críticas, como o próprio trecho da Beira Rio.

“A situação do Beira Rio não é nova. Esse trecho sempre precisou de atenção, principalmente com o aumento do tráfego de caminhões. O problema é que agora estão cobrando e a condição das vias continua a mesma ou pior”, relatou um morador que presenciou o ocorrido.

Imagens da carreta atolada se espalharam rapidamente pelas redes sociais, gerando críticas à administração municipal. Para muitos, o episódio aumenta as suspeitas de má gestão dos recursos arrecadados com a taxa viária e gera questionamentos sobre a real finalidade da cobrança.

Sem um relatório oficial divulgado pela Prefeitura sobre o montante arrecadado e a aplicação dos recursos, o descontentamento cresce. Enquanto isso, cenas como essa se repetem, alimentando o sentimento de abandono e frustração entre os moradores.